NO FIM É TUDO PELO DINHEIRO
Boa vontade não é tudo
Não á como separar o fator político
do pedagógico, de nada adianta a boa vontade do docente sua coleção de diplomas
ou seu portfólio de boas práticas se o fator político não estiver alinhado com
os interesses e necessidades do projeto educativo, ainda mais na Educação
Infantil, área tão negligenciada historicamente. É fato notório da abnegação da
maioria dos funcionários que trabalham nas pré-escolas, dos professores a
direção, dos inspetores as equipes de limpeza. Contudo educação é uma seara
onde a energia é a paixão mais o combustível é o vil metal. Boas ideias, excelentes
projetos, e praticas invejáveis acabam se tornando vazias se a ideologia
politica-administrativa não comungar com os ideários educativos da equipe,
projetos são descontinuados (educação é coisa a longo prazo), dificuldades
aparecem, materiais somem, carrancas se formam e expertises muito características do ofício são
tratadas com desdém, o que significa poucos recursos ou nenhum.
Práticas pedagógicas são como parreiras
dão frutos magníficos que depois ainda viram coisas fabulosas como vinhos caríssimos
ou deliciosos sucos, mais cuidar de uma parreira dá trabalho, exige técnica apropriada
e muito tempo de espera para se colher os melhores frutos. Se o dono da
fazenda, não compra os adubos, ou não fornece as tesouras apropriadas para as
podas, a parreira vira um arbusto caricato, com uvas mirradas e azedas, e dai,
a culpa não é do hortelão.
Para exemplificar o que falo:
Notícia vinculada no site G1 das
Empresas Globo de comunicação:
Mais informações e link da fonte no final da matéria.
QUATRO CIDADES DO
VALE NÃO OFERECEM VAGAS EM CRECHE, APONTA INEP
Não á como separar o fator político do pedagógico, de nada adianta a boa vontade do docente sua coleção de diplomas ou seu portfólio de boas práticas se o fator político não estiver alinhado com os interesses e necessidades do projeto educativo, ainda mais na Educação Infantil, área tão negligenciada historicamente. É fato notório da abnegação da maioria dos funcionários que trabalham nas pré-escolas, dos professores a direção, dos inspetores as equipes de limpeza. Contudo educação é uma seara onde a energia é a paixão mais o combustível é o vil metal. Boas ideias, excelentes projetos, e praticas invejáveis acabam se tornando vazias se a ideologia politica-administrativa não comungar com os ideários educativos da equipe, projetos são descontinuados (educação é coisa a longo prazo), dificuldades aparecem, materiais somem, carrancas se formam e expertises muito características do ofício são tratadas com desdém, o que significa poucos recursos ou nenhum.
Práticas pedagógicas são como parreiras
dão frutos magníficos que depois ainda viram coisas fabulosas como vinhos caríssimos
ou deliciosos sucos, mais cuidar de uma parreira dá trabalho, exige técnica apropriada
e muito tempo de espera para se colher os melhores frutos. Se o dono da
fazenda, não compra os adubos, ou não fornece as tesouras apropriadas para as
podas, a parreira vira um arbusto caricato, com uvas mirradas e azedas, e dai,
a culpa não é do hortelão.
Para exemplificar o que falo:
Notícia vinculada no site G1 das
Empresas Globo de comunicação:
Mais informações e link da fonte no final da matéria.Juntas, cidades somam mais 2 mil crianças com idade entre 0 e 5 anos.
Em Lagoinha, creche inaugurada em 2012 é mantida fechada.
Creche em Lagoinha foi inaugurada em 2012, mas permanece fechada (Foto: Arquivo pessoal) |
Mais de duas mil crianças com idade para ingresso no ensino infantil e nenhuma vaga em creche. Esse é o cenário de quatro cidades do Vale do Paraíba, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação. Em Natividade da Serra, Redenção da Serra, Lavrinhas e Lagoinha, a falta de creches é uma das principais queixas dos pais. Em Lagoinha, uma unidade inaugurada em 2012 permanece fechada.Segundo informações do Censo 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de 5 mil habitantes tem 309 crianças entre 0 a 5 anos – faixa etária para matrícula no ensino infantil. Mesmo com o prédio pronto há dois anos, a prefeitura não informou quando a unidade deve começar a funcionar. A comerciante Cristiana Aparecida de Jesus Coelho, de 24 anos, mãe de uma criança de 1 ano, conta que a falta de creche dificulta a rotina. Sem ter condições para pagar uma babá fixa, ela é obrigada a levar o bebê ao trabalho com frequência. “Inauguraram a creche, mas parou na obra e nunca colocaram pessoas para trabalhar lá. A creche me ajudaria muito, porque eu poderia trabalhar mais tranquila e meu filho teria mais segurança”, afirma Cristiana. O problema ocorre também emNatividade da Serra, que tem 1.222 crianças na faixa-etária compreendida pelo ensino infantil. Para a doméstica Vânia Nogueira Peixoto dos Santos, de 29 anos, a falta de alguma unidade atrapalha não apenas a rotina, mas também tem impacto no orçamento da família.
Mãe de três filhos, um deles de 5 anos, Vânia deixou de trabalhar para cuidar das crianças em casa, já que não possui condições de pagar pelo serviço. “A falta de creche é um problema não só pra mim, como para muitas outras mães da cidade que deixam de trabalhar. Considero esta uma questão urgente. Quando o prefeito [eleito] se candidatou, essa foi uma das promessas”, afirmou. A demora para abertura de creche também é problema em Redenção da Serra, onde existem 334 crianças de até 5 anos e a única creche está em construção desde 2012. Em Lavrinhas, são 659 crianças na faixa etária para atendimento das creches.
Outro lado
A Prefeitura de Lagoinha foi procurada, mas até a públicação desta reportagem, nenhum responsável foi encontrado para informar o motivo pelo qual a creche inaugurada não funciona.
A Prefeitura de Natividade da Serra informou que está realizando uma parceria com o Governo do Estado para a construção de uma creche na cidade, mas ainda está procurando um terreno para a construção da unidade. Também informou que ainda não há valores nem prazos previstos e as diretrizes do projeto serão definidas apenas após a formalização do terreno.
A Prefeitura de Lagoinha foi procurada, mas até a públicação desta reportagem, nenhum responsável foi encontrado para informar o motivo pelo qual a creche inaugurada não funciona.
A Prefeitura de Natividade da Serra informou que está realizando uma parceria com o Governo do Estado para a construção de uma creche na cidade, mas ainda está procurando um terreno para a construção da unidade. Também informou que ainda não há valores nem prazos previstos e as diretrizes do projeto serão definidas apenas após a formalização do terreno.
De acordo com a Prefeitura de Redenção da Serra, a creche com obras iniciadas em 2012 deve ser concluída no final deste ano e começar a atender a população em 2015.
Em Lavrinhas, está prevista a construção de duas creches, segundo a prefeitura. Por meio de nota, o governo afirmou que a primeira creche está em fase final do projeto para construção. A segunda unidade ainda não tem local definido pela prefeitura. Juntas, as unidades deverão atender 150 crianças.
(*) Colaborou: Daniel Corrá
(*) Colaborou: Daniel Corrá
Disponível em http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/04/quatro-cidades-do-vale-nao-oferecem-nenhuma-vaga-em-creche-diz-inep.html acessado em 14 de abril de 2014 às 22:44
Comentários
Postar um comentário